Na Polícia Militar sofri mais do que um passarinho nas mãos
de uma criança, comi o pão que o diabo amassou, principalmente por dois
motivos: primeiro, não batia em nenhum pobre coitado; segundo; tinha a besteira
de ser honesto, além, de ter grande conhecimento referentes a todos os
documentos existentes na gloriosa e amada Polícia Militar, como: parte, ofício,
requerimento, relatório, sindicância e inquérito policial militar, daí, aqueles
oficiais invejosos passavam a me perseguir, como também de alguns iguais e
subordinados que fazia fofocas a esses oficiais; sempre quando eu era
perseguido, sempre tinha algum igual ou
subordinado babão fazendo inferno de mim.
Em 1982 eu bem recrutinha, destacado na cidade de Apodi,
passei a me relacionar sexualmente com
uma mulher de vida livre, a qual estava grávida de um filho meu, certo dia o comandante do Destacamento Policial
Militar, na época um 1° sargento, que também exercia o cargo de Delegado de Polícia, efetuou a prisão dessa mulher e determinou que cada policial militar
efetuasse uma pisa na mesma, quando chegou a minha vez, eu recusei, daí o sargento instaurou um inquérito contra mim;
com poucos dias seu filho de apenas 8 anos foi assassinado com um tiro casualmente disparado por outra
criança; daí, parece que doeu em sua
consciência e ele desistiu de me
processar. A mulher perdeu seu filho, a qual me dizia ser meu
Quando e eu trabalhava na Companha de Polícia Militar de Pau
dos Ferros e residia na cidade de Apodi, daí tinha que passar de segunda a
sexta no quartel, já que o expediente na época iniciava as seis e meia; numa
manha de sexta recebi uma ligação de minha esposa avisando que meu filho
Jackshon estava muito doente, falei com o comandante para me dispensar e recebi
como resposta que eu não era médico; ao terminar o expediente da sexta feira o
comandante inventou uma diligência para as 18 horas do domingo com todo o
efetivo, daí, não pude viajar para Apodi; quando foi por volta da 11 horas do
domingo o comandante desistiu da diligência, viajei para Apodi, chegando por
volta das 17 horas; porém, tinha que está na Companhia as seis horas da manhã da segunda feira;
cheguei as oito e meia e logo fui avisado pelo sentinela que meu filho havia
falecido; daí o comandante me liberou
para Apodi; com poucos dias esse comandante foi exonerado do cargo por atos ilícitos , com reportagem na imprensa
falada e escrita do Estado do Rio Grande do Norte.
Portanto, minha gente, tenho meus motivos de amar a gloriosa
Polícia Militar e odiar alguns oficiais e praças.
No meu próximo livro, se Deus me permitir publicar direi os nomes desses dois companheiros. como também de outros episódios.
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